~Conjunto.
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Me entreguei ao absurdo e inescrupuloso bem-querer.
Impressionantemente como o inconsciente planeja por si só, sem consultar a razão!
E quando menos se espera, se abdica de festas e reuniões, mas não pelo outro, por si mesmo.
E quanto mais se pragueja sobre, se faz planos subentendidos como par, já não se soma mais 1 com 1, sempre se conta 2.
Não se sorri quando indiretamente, o motivo não está relacionado ao outro.
Se relaciona músicas, textos, coisas, tudo à pessoa.
Quanto mais se tem, mais se quer. E o final de semana que parecia muito, de repente começa a ficar cada vez mais minoritário e insignificante perto do buraco que faz na ausência.
Deixa de se ouvir o lado racional, e age somente pelo lado “sei lá porque” da emoção.
Faz-se sacrifícios, caretas, carinhos, pra agradar, ou pra chamar a atenção.
Aprende-se que tem como aproveitar a vida em 2, e entende-se que, as vezes, é bem melhor assim.
Dentre tantos outros, ouve-se só uma única voz, pedindo pra voltar pra cama, pra ficar no quarto, pra abraçar, pra estar e ficar junto, sempre, por enquanto…
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Feliz.