~ O Rei Imortal Brasileiríssimo, Carlos Drummond de Andrade – Reverência ao Destino

Monday, 8 June 2009, 1:43 | Category : Geral
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Reverência ao destino

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer “oi” ou “como vai?”
Difícil é dizer “adeus”, principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas…

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

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~Conjunto.

Tuesday, 2 June 2009, 4:06 | Category : Geral
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Me entreguei ao absurdo e inescrupuloso bem-querer.
Impressionantemente como o inconsciente planeja por si só, sem consultar a razão!
E quando menos se espera, se abdica de festas e reuniões, mas não pelo outro, por si mesmo.
E quanto mais se pragueja sobre, se faz planos subentendidos como par, já não se soma mais 1 com 1, sempre se conta 2.
Não se sorri quando indiretamente, o motivo não está relacionado ao outro.
Se relaciona músicas, textos, coisas, tudo à pessoa.
Quanto mais se tem, mais se quer. E o final de semana que parecia muito, de repente começa a ficar cada vez mais minoritário e insignificante perto do buraco que faz na ausência.
Deixa de se ouvir o lado racional, e age somente pelo lado “sei lá porque” da emoção.
Faz-se sacrifícios, caretas, carinhos, pra agradar, ou pra chamar a atenção.
Aprende-se que tem como aproveitar a vida em 2, e entende-se que, as vezes, é bem melhor assim.
Dentre tantos outros, ouve-se só uma única voz, pedindo pra voltar pra cama, pra ficar no quarto, pra abraçar, pra estar e ficar junto, sempre, por enquanto…

=]

Feliz.

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~ Quase Sem Querer

Monday, 25 May 2009, 17:46 | Category : Geral
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Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranquilo
E tão contente.
Quantas chances
desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira.
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você

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~If Were a Boy.

Friday, 8 May 2009, 23:07 | Category : Geral
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Pq eu custei tanto a acreditar no meu pai, quando ele dizia que a confiança se perde uma única vez, súbita, rápidamente… E que pode demorar horas, dias, anos, horrores de tempo, para reconquistá-la, e talvez nem volte a ser como era antes, íntimo.

Relutante, mas a única voz que ouço no momento é: “Paciência!”. Ah, como eu queria ter a voz do Eduardo ecoando em meus pensamentos.

Fim.

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~Desvairada.

Tuesday, 5 May 2009, 16:32 | Category : Geral
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Sinto-me de mãos atadas. Não posso sonhar, não tenho planos, não planejo ambições, não divulgo pensamentos, não crio expectativas. Para cada lado que eu tente fugir, há sempre uma corda me esperando, pra amarrar mãos e pés, e me jogar ao chão, exatamente como eu estava antes de tentar viver.
Não posso estudar, não tenho dinheiro. Não posso ganhar dinheiro, já trabalho. Não posso pedir salário, e nem há alguma explicação lógica pra isso. Não posso fazer planos, não sei do meu futuro.
Todo dia, a mesma coisa, os mesmos afazeres e sentimentos, a mesma coisa denovo, e denovo, e mais uma vez. Ah, e como eu a odeio, Rotina Maldita! E todo dia me pego pensando em fazer aquilo, fazer isso, viajar, estudar, comprar, e sempre me deparo com a mesma resposta: “Não dá, porque…”.
E então, aquela pergunta a sáz rotineira me assola: “E agora? O que vou fazer então?!” e a mesma cara de boba me invade e toma conta das minhas linhas de expressão, e em silêncio, engulo aquela vontade de chorar, gritar, bater… e volto com meus afazeres, mesmo pq, tudo é tão rotineiro, com seu devido horário, que algumas coisas já passaram de costume, à mania, ou fixação.
Bem por isso, me despeço. Está na hora do cigarro, e dos 5 minutinhos (além desses que já fiquei aqui).

PS: Meu estômago ronca rotineiramente também!

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~Relicário.

Monday, 27 April 2009, 2:37 | Category : Geral
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‘Se há dois tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não daria
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte’

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~The Boss.

Wednesday, 22 April 2009, 14:47 | Category : Geral
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“E daquele lado específico me sentei. Levantei subtamente, quase que num pulo e fui pedir uma cerveja. Quando voltei lançou um olhar específico, que eu sabia muito bem o que dizia: ‘Será que posso confiar nessa cadeira?!’. Com aquele sorriso bobo, confirmei com a cabeça, como se dissesse que podia confiar, que a cadeira não ia quebrar. Havia passado algumas noites pensando, decifrando, e tentando encontrar alguma solução, sugestão, mudança, alternativa, para que progredíssemos com os negócios. Havia transcritos meus pensamentos para um caderninho, e até então contava com 5 folhas cheias de grafite, inteligência e suor.
Depois do primeiro gole soltei: “Trouxe minhas anotações, quer que eu vá falando sobre, ou quer ler e ir me pedindo explicações?”
– Deixa que eu vou lendo. Assim me concentro mais.
Um minuto de silêncio… Para mim ele não havia compreendido muita coisa, mas insistia em virar as páginas num movimento de desespero, ansiando pelo final. De repente, começou a me dar explicações do que já havia feito (atitude que ele tomou em relação ao primeiro tópico do primeiro assunto, na primeira folha), e quissá surtirá efeito. Fechou o caderno, entornou o seu copo, e me chamou pra ir embora, dizendo que depois lia. Sabia eu que meu tempo era curto, mas não esperava tanta rapidez. De fato não temos um bom tempo juntos, desde que eu tinha uns 6 anos e ainda dependia muito mais do que hoje da atenção, do carinho, dos cuidados e de tudo que vinha dele. Aquilo me magoou profundamente. Disse que ia ficar. E por lá fiquei… sentada, sozinha, bebendo e relendo meu próprio discurso impresso. Queria chorar, e rasgar todas aquelas folhas malditas em minúsculo papéizinhos. Passou…
No outro dia, com a cabeça fresca, e cheia de novas esperanças, lancei a pergunta, enquanto ele assistia pela milésima vez, o filme do Chuasneguer: 
– Quer o caderno?
– Me dê, vou lendo nos intervalos.
Atendi seu pedido. Uma semana se passou, e o caderno continua intacto, na mesinha da sala, juntando poeira e pêlos.
Desde então caí numa pertinente indagação: Será porque sou mulher, ou será o medo de ser melhor que ele?
Freud explica.”

Boa noite.

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~Sabor.

Wednesday, 8 April 2009, 22:37 | Category : Geral
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vinho“200INove, de fato, Inovei. Sozinha sentada numa mesa! Que ponto! E Eu com apenas algumas noções de regras de etiqueta. Tentarei não chamar atenção, o que já é impossível por estar sozinha escrevendo. Tremo no momento porque vim dirigindo, e isso de alguma maneira ainda me deixa muito tensa. Bom, Iremos aos Vinhos, que por hora entendo muito e conheço pouco. (…) Em pensar que há dois anos atrás nesse exato dia, encontrava-me enfiada na moradia da Unesp, fazendo mais 5 estrelas em mim, em cima da mesa do refeitório (que óbvio, era público). 
Pelo menos cheguei em grande estilo, sacando da agenda (onde, quase despercebidamente aparecia o ano de 2007) o convite de R$60,00, quando achavam os organizadores que tivera selecionado as madames e as nojentinhas pro evento.
Já são 8:20 pm e meu estômago começa a doer, num misto de Insegurança, vergonha, e fome. Em contrapartida, tem alguém tocando no telão, que não sei dizer o porque, mas consegue me acalmar. E se não for a Marina Lima eu quero ficar pelada em praça pública, mesmo essas luzes da filmagem me cegando, a voz dela enchia meus sonhos nas manhãs de sábado quando minha mãe colocava pra tocar. Sinto falta do clássico, da ópera, da orquestra, ou até mesmo do Andrea Bocceli, mas podia ser até um Chileno com uma maldita ‘gaita’ (…).”

Chardonnay

Se a Cabernet Sauvignon é considera “a rainha das uvas tintas”, a Chardonnay é a “rainha das uvas brancas”. A fruta é pequena, redonda e transparente ao amadurecer. Transformada em vinho, é o branco que melhor se beneficia do envelhecimento em carvalho e da fermentação em barrica.

A uva Chardonnay gera vinhos complexos, ricos e bem estruturados. Sua versatilidade permite que ela se adapte as regiões vinícolas do mundo todo.

O vinho feito com essa cepa é pleno, amanteigado, frutado e, quando a vinificação inclui tratamento em tonéis de carvalho, ele terá um aroma de baunilha, além de ser macio e não apresentar acidez agressiva.

[“Final amargo, mácio, levemente ácido, pequena porcentagem alcoolica, Claríssimo e super transparente, aroma doce e suave, bem jovem, poucas e ligeiras lágrimas…”]

Isla Negra Reserva Merlot

Tem cor rubí translúcida com reflexo violáceo leve, em declínio. Muitas lágrimas que escorrem lentamente pela taça, um vinho chorão. Podemos sentir facilmente os aromas de frutas vermelhas maduras quase passadas, dando uma sensação doce ao nariz. Existem nuances de especiairias, pimenta e balsâmico.

Na boca tem leve desequilíbrio de álcool e amargor final. Ainda apresenta acidez moderada, corpo leve e taninos rústicos, beirando os verdes. Com o tempo os taninos podem melhorar, mas acredito que o amargor se acentuará logo concluo que é melhor bebermos este vinho agora. Os aromas de boca remetem a frutas doces, praticamente uma geléia. O final é ligeiro.

[“Forte sensação alcoolica, sentida até pelo aroma. Aroma mais doce, de frutas vermelhas e final herbáceo, pouco mais ácido, mais encorpado, com lágrimas lentas, tanino leve e estruturado, transparência num tom vermelho rubi. Ao final muita salivação e arrepio pela adstringência…”]

Isla Negra Reserva Syrah

Composto de 85% de Syrah e 15% de Carbenet sauvignon, sobressaem nele o aroma e o sabor frutados, os taninos suaves e a ácidez, o álcool é equilibrado. Mostra uma cor vermelha rubi de reflexos violetas. Ao paladar é cheio, potente e equilibrado.

[“Leve transparência com reflexos vermelho quase vinho, sem percepção alcoolica, Ao nariz é doce e suave. Macio, ácido, grande persistência de paladar, tanino suave. Ao final arrepiou um pouco mais, porém é harmonioso…”] 

Terza Malbec

Malbec Bodega Terza (Argentina) Um Malbec de cor vermelha e reflexos violáceos. Ao nariz a presença de frutos vermelhos em compota e um sutil toque de baunilha são de grande intensidade.  Um vinho que demonstra frescor e equilíbrio nos taninos, com toque de frutos vermelhos e negros, especiarias e baunilha, envelhecido em carvalho francês e americano Excelente custo benefício.

“O mais caro e refinado da degustação, talvez por isso eu tenha gostado menos. Ultra seco, diga-se de passagem, violeta escuro, pouca transparência, bem encorpado, com grandes e pesadas lágrimas, amargo, quente, azedo, forte, tanino forte e bem adstringente. Porém o final é melhor, sem arrepios, e uma sensação boa…”]

Enoteca Fasano: http://www.enotecafasano.com.br/

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~Criaturas.

Tuesday, 31 March 2009, 0:18 | Category : Geral
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~Letra e Poesia.

Tuesday, 24 March 2009, 16:44 | Category : Geral
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“Não quero sentar e esperar você,
Ter que supeortar tua ausência
Tua despedida me Apavora,
Teu silêncio me Agoniza.

Eu não Nego, eu me entrego,
Eu me queixo, eu te deixo
E durmo a pensar em quando você vai voltar

Digo que não quero acordar e sentir teu cheiro,
Isso me traria muitas lembranças
Eu nego teu beijo,
Mas sonho com seus Abraços, seus sorrisos, suas manias.
E quando você volta,
A infinita dúvida me assola:
Será que em mim ainda pensa,
Ou encontrou um encantador a me roubar teu amor?!
Enquanto a mim, Sempre assim
A te questionar, a te repudiar, Sem saber que era eu
O tempo todo, com quem você queria estar
E a Sonhar, pude enfim saber,
Que de tanto esperar, era só você que eu queria ter!

Eu não nego, eu me entrego
Eu me queixo, eu te deixo
E durmo a pensar em quando você vai voltar

E a Sonhar, pude enfim saber,
Que de tanto esperar, era só você que eu queria ter!”

24/03/2009 – 03:14 am

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